Jan Fabre no Museu do Louvre em Paris
Absolutamente a não perder!
Desconcertante para quem se inquieta com a vida. Uma mistura perfeita entre as obras e o olhar dos séculos passados com uma visão inquietante sobre o milagre da vida e das suas desordens. A reter, a instalação sobre as insónias. Pernas , braços e demais membros cobertos por olhos de vidro bem abertos para o terror de uma noite em branco e tudo o que se pensa e vê nessas horas infidáveis.Vale a pena não deixar passar...
2 comentários:
Helena,
E porque não passar a correr?
Num filme de Godard, se não estou em erro no "Band à Part", os protagonistas (tão bonitos e jovens: Anna Karina, Sammy Frei e Claude Brasseur) decidem bater o record da visita mais rápida de sempre ao Louvre. Irrompem pela entrada principal, a correr, e só param quando chegam à porta de saída. Digo eu: ninguém melhor do que um artista iconoclasta para nos livrar dos protocolos deste mundo árido. Nada que 9 minutos e 43 segundos a galope - o record de Arthur, Odile e Franz - não resolvam.
Manuel, porque nem sempre somos capazes de fugir aquilo que nos toca...claro que a corrida de que fala é também ela um desafio pois, de alguma forma nos mostra que a beleza e a juventude também passam por nós a correr. Também por isso fiquei presa ao chão e jamais conseguiria fugir correndo!
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