Sem comunicação e muito menos autorização
Agradeço ao Geração de 60, ter-me convidado para aqui escrever. Nuca fui autora de coisa alguma, apenas do meu trabalho. Apareci por aqui a comentar, e penso que estes amigos me quiseram dar uma lição, ai sim que já te apanhamos, agora vais ver como é!
Fica desde já prometido que se não estiver à altura, e aprendida a lição de humildade, retomo o lugar inicial.
Fica desde já prometido que se não estiver à altura, e aprendida a lição de humildade, retomo o lugar inicial.
Sobre a data solene de hoje, gostava de lembrar as conquistas para as mulheres com o 25 de Abril. As comunicações e autorizações do marido - para trabalhar, para viajar - tinham consagração legal, tornando-as pessoas sujeitas à vontade de outrem. Ao livre arbítrio de outro ser humano.
Não alinho em feminismos de pacotilha - oxalá a Inês Pedrosa não leia este blog - mas tenho de convir que foi preciso que muita gente de espírio livre, pensasse, trabalhasse, se incomodasse, e que pagasse o preço da afronta para que eu hoje possa escrever sem o comunicar, e muito menos, sem pedir autorização a alguém.
6 comentários:
Sim, sim e é certamente também graças a Abril que eu como batatas e escrevo no computador e no pda, e é tambem graças ao 25 de Abril que o Sol certamente nasce e a chuva molha os campos e as cidades(LOL).
That´s it, ora nem mais, e a maior parte dos portugueses, onde eu, da geração de 60 (nascido no ano da graça de 1967) me incluo, devem ser uns antidemocratas e gostar de estúpida e masoquisticamnete de levar com "ditaduras" nas "ventas" (pois votaram, em esmagadora maioria, relembre-se, em Salazar como o MAIOR português de todos os tempos, pois como se sabe,nunca houve eleições na so-called "ditadura" ---( ah,ah,ah, agora que nunca tão poucos, os que controlam os Media, mandaram em tantos, é que se diz,ah,ah,ah, que vivemos em democracia)--- ou se as houve eram sempre... "viciadas", pese embora a oposição, pasme-se, nunca tivesse deixado de concorrer e comparecer...
Com os melhores cumpts.,
Carlos C. Inez
Bem vinda Sofia e obrigado por comemorar o 25 de Abril. Nunca fui daqueles que o transformaram em fonte de todas as virtudes e sempre me opus à sua transformação num instrumento de autoridade moral ou intelectual sobre outros mas, pelas mesmas razões, custa-me ver que parece existir hoje uma certa vergonha na sua comemoração.
Ao Miguel, muito obrigado.
Ao Carlos, confeso não ter percebido o fio do seu pensamento, mas ao ter referido as batatas, veio-me à ideia escrever sobre as mesmas, pelo facto o meu agradecimento.
Bem vinda, Sofia.
"Os que Vão Ler-te, Saúdam-te". A paráfrase é parva , mas a intenção é boa: sinta-se em casa, Sofia
Sofia, é com todo o gosto e maior interesse que, para além dos comentários, passarei a ler os seus posts. Seja muito bem vinda. JP
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