sexta-feira, 14 de março de 2008

Regressar a Casa

. Gosto da Liberdade
. Do Mar, mas sobretudo do Mar do «meu» Pico
. De Roth, de Llosa e desse grande injustiçado da literatura portuguesa que é Ruben A.
. De iscas e de croquetes
. De adormecer a pensar naquele último abraço do Tiago
. Da estética de Visconti, do ecletismo de Kubrick e da «toughness» do homem que um dia disse que os seus filmes eram sobre cowboys e não tinham qualquer mensagem. Bang, bang!
. De uma sesta ao Sábado, embalado pelo som singularíssimo de uma casa de família
. Da doce nostalgia dos escritos de João Bénard da Costa
. De uma boa discussão política cheia de fumo
. De correr o Mundo com a Inês
. Do «The Economist», do NYT e do «Times of India»
. De «Blake e Mortimer»
. De Férias Grandes e do Liceu Francês
. Do Chalana (também), do 6 a 3, e da temporada europeia de 88/89
. Do Ansel Adams e de não me levar a sério
. Do Jardim do Príncipe Real e de Laranjina C
. Da suave decadência do Belcanto e de Bebop
. Da «Carta de uma desconhecida», de Lang, de Murnau, de cinema mudo sueco e do Tom & Jerry
. De ir ao barbeiro e de uma imperial gelada
. De rever, vezes sem conta, o «Ratatouille» com o meu filho e um saco de gomas.
. Da saudade dos Verões sem praia de Ponte do Lima
. Do «Sympathy for the Devil»
. De regressar a casa

6 comentários:

Anónimo disse...

Eu gosto da Sofia Galvão, que sem dizer ao que vinha, nos fez isto. Bem-haja!
Gosto de Sergio Leone.Há lá coisa mais bela do que "Once upon a time in the west"? Há coisa mais bela do que a Claudia Cardinale neste fime?

Manuel S. Fonseca disse...

Suave decadência? Agora percebo melhor a derramada simpatia pelo La Chunga. Pena não haver por lá Laranjina C, mas há, valha-nos deus,filmes mudos suecos.

Anónimo disse...

Manuel: fica por perceber a SUA derramada simpatia pelo La Chunga. Mas eu, que sou seu amigo, sobre isso nada direi...

Manuel S. Fonseca disse...

Pois, pois, Pedro, agora ponha-se a "indeclinar" possessivos! Bang, bang!

Anónimo disse...

Por fim um homem completamente em paz com o paraíso juvenil que enformava a bola de espelhos dos anos 80: um Laranjina C define a doce esperança que nos movia.
Só não concordo com o ecletismo do Kubrick: o homem, brilhante, fazia sempre o mesmo filme, com um rigor matemático que, por vezes, não equaciona a vasta emoção humana.
Mas todos os outros gostos são enlaçados pela ternura. Salve.

Anónimo disse...

Pedro: temos mesmo de discutir um dia destes sobre o Kubrick. Quero que me expliques melhor essa tese. Proponho o Belcanto à volta de umas Laranjinas.
Um abraço e obrigado.