terça-feira, 18 de dezembro de 2007

25 de Dezembro - Dia Mundial do Comércio

Não sei bem o que me leva a mim, agnóstico, determinista e pecador, a sofrer pelo desaparecimento do presépio. O Pai Natal não tem graça: parece um fanático do Benfica com pouca higiene alimentar. De resto, quantas casas em Portugal, com lareira, para o obeso entupir? A história do Natal prende-se com o nascimento, esperança sempre renovada, milagre da existência ainda por explicar. Paz aos homens de boa vontade. Pobre menino Jesus, poucos se lembram do seu dia de anos.

1 comentários:

Anónimo disse...

Meu caro Nuno, não resisto a lembrar a meditação de Santo Anselmo, no capítulo IV do seu Proslogion, a propósito daquelas palavras do Salmo: "O insensato diz no seu coração que Deus não existe", relativamente ao que conclui o santo: Porque dirá o insensato que Deus não existe, a não ser porque é insensato?
O facto é que me sinto tentado, a partir do desabafo inicial deste seu post, a dizer-lhe o mesmo: Afinal, porque sofre um agnóstico, determinista e pecador, a não ser porque é agnóstico, determinista e pecador?
Gonçalo Pistacchini Moita