Vida Inteligente
Feche os olhos. Imagine que a televisão não existe. Imagine que a Casa Pia nunca aconteceu, que a Maddie não desapareceu e que o Benfica não está em crise. Imagine que o tempo parou. E imagine uma revista para lhe fazer companhia nos longos serões da eternidade. Uma revista onde pode encontrar um panegírico de Epicuro, uma dissertação sobre a importância das casas de botões nos fatos masculinos, as grandes exposições do momento, as cinco melhores «patisseries» do Mundo Ocidental e um magnífico portfolio fotográfico com o título muito britânico: «La Chasse». Tudo em pouco mais de 100 páginas, num grafismo requintado mas impecavelmente sóbrio e num papel de primeiríssima água. Quatro vezes por ano.
Já imaginou? Pois essa revista existe. É a «Intelligent Life», a filha mais nova do circunspecto «The Economist» e , em vez de política e economia, interessa-se, mais prosaicamente, sobre «the ways people spend their time and money outside the office». É uma obra de arte da edição e um hino ao mais puro hedonismo. Mas atenção, é «hedonism with its head on». Ou não fosse a menina filha de quem é.
A não perder.
1 comentários:
Caro Pedro,
Finalmente uma revista que me entende: o hedonismo é uma manifestação da inteligência!
Já assinei,
Miguel
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