II. La Proporción Áurea, La Historia de Phi, El Número más Sorprendente del Mundo; Mario Livio, ARIEL, 2006
As pessoas tendem a confundir várias realidades diversas. Uma coisa é a estrutura matemática das realidades, outra ainda é a sua apercepção prática. Mas, mais importante e a anos-luz de quaisquer duas, é a sua compreensão matemática enquanto tal.
Não há matemática sem algoritmo consistente, ou sem demonstração. A última é criação grega e só grega. O primeiro foi o resultado de uma sedimentação que só se encontra desenvolvida desde a Idade Moderna na Europa. Fora da Europa encontramos sofisticação. Os árabes, os chineses e os persas nomeadamente. Encontramos vislumbres de génio entre os chineses, os Maias, os babilónios. Génio consistente apenas encontro de formas diversas entre dois primos: os indianos e os europeus.
Que o Nautilus tenha uma estrutura que reproduza a proporção dourada, só me pode provocar espanto. Mas não é o Nautilus que me espanta, mas espanta-ME QUE o Nautilus a tenha. O “me” é um dativo de interesse, o “que” uma conjunção integrativa. O Nautilus é quem é. Que eu tenha um óptimo sistema imunológico não faz de mim um grande imunologista. A estrutura rica das realidades, nomeadamente matemática, faz-me admirar a estrutura, não o objecto que é por ela constituída. A amiba nunca fez obra de ciência.
Que o Nautilus tenha uma estrutura que reproduza a proporção dourada, só me pode provocar espanto. Mas não é o Nautilus que me espanta, mas espanta-ME QUE o Nautilus a tenha. O “me” é um dativo de interesse, o “que” uma conjunção integrativa. O Nautilus é quem é. Que eu tenha um óptimo sistema imunológico não faz de mim um grande imunologista. A estrutura rica das realidades, nomeadamente matemática, faz-me admirar a estrutura, não o objecto que é por ela constituída. A amiba nunca fez obra de ciência.
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