Tratado e referendo – a propósito do triunfo da intuição política
Não será preciso grande clarividência para perceber que este recente sucesso europeu só é grande por ser pequeno.
Como em todos os importantes compromissos, as vitórias são múltiplas e partilhadas. Merkel, Sarcozy, Blair, Zapatero, Kaczynski, Barroso são inequívocos vencedores. Embora aquém do que desejavam – e, nessa medida, insatisfeitos –, o certo é que foram suficientemente lúcidos para perceber que o essencial era mesmo prevenir o desastre.
O resultado foi o possível, mas a sua força é iniludível. Obedece a uma lógica estritamente política, que radica em três intuições fundamentais.
Primeira intuição: a urgência de superar o impasse, relançando a dinâmica da construção europeia agora alargada a 27.
Segunda intuição: a importância de integrar plenamente o leste europeu, menos de vinte anos depois da queda do muro de Berlim.
Terceira intuição: o imperativo de evitar os referendos, deixando aos parlamentos nacionais a decisiva tarefa de reconciliar a Europa do sim com a Europa do não.
Sobre o sentido profundo destas intuições, falará o futuro. Para já, mantenha-se presente a certeza de que, em política, o essencial – o que faz a diferença... – é sempre e só a intuição de que, no tempo próprio, cada um é capaz.
Como em todos os importantes compromissos, as vitórias são múltiplas e partilhadas. Merkel, Sarcozy, Blair, Zapatero, Kaczynski, Barroso são inequívocos vencedores. Embora aquém do que desejavam – e, nessa medida, insatisfeitos –, o certo é que foram suficientemente lúcidos para perceber que o essencial era mesmo prevenir o desastre.
O resultado foi o possível, mas a sua força é iniludível. Obedece a uma lógica estritamente política, que radica em três intuições fundamentais.
Primeira intuição: a urgência de superar o impasse, relançando a dinâmica da construção europeia agora alargada a 27.
Segunda intuição: a importância de integrar plenamente o leste europeu, menos de vinte anos depois da queda do muro de Berlim.
Terceira intuição: o imperativo de evitar os referendos, deixando aos parlamentos nacionais a decisiva tarefa de reconciliar a Europa do sim com a Europa do não.
Sobre o sentido profundo destas intuições, falará o futuro. Para já, mantenha-se presente a certeza de que, em política, o essencial – o que faz a diferença... – é sempre e só a intuição de que, no tempo próprio, cada um é capaz.
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