BRASIL vs VENEZUELA – QUE ESTRANHOS SINAIS?!
Sabemos da ciclicidade com que a América Latina nos reserva alterações políticas e as consequências que tem vindo a provocar. Passa-se de um extremo ao outro com enorme facilidade e essa situação tem sido disruptiva no processo de democratização e desenvolvimento daquela região, com avanços e recuos, privatizações e nacionalizações separadas por uma ou duas décadas, insegurança, movimentos revolucionários, incapacidade de estabilizar os Países em ciclos virtuosos que atraiam investimento de qualidade e impulsionem os Países para a criação de condições de aumento da qualidade de vida, do aparecimento duma classe média com mais poder de compra e o desaparecimento da pobreza.
Forte contributo em sentido contrário tem sido, isso sim, dado pelo Brasil, País com quem mantemos uma relação fraterna e que nos tem surpreendido ao longo dos últimos quinze anos pela estabilidade das suas lideranças, pela alternância democrática tão bem representada pela inesperada actuação de Lula da Silva já no segundo mandato e após um excelente trabalho de Fernando Henrique Cardoso, pela dinâmica de crescimento da sua economia, das exportações do País, da redução do desemprego, do défice e da inflação e consequentemente da provável passagem a “rating Investimento” com o interesse que suscitará aos investidores internacionais.
No extremo oposto a Venezuela, com um líder populista e demagogo que curiosamente consegue ainda convencer um eleitorado distraído e pouco evoluído, com teorias de conspiração contra os Americanos, nacionalizando os principais sectores de actividade do País, remetendo-o definitivamente ao ostracismo em plena globalização, com consequências que se farão sentir durante muitos e bons anos pela desconfiança que tem gerado em todos os agentes económicos potencialmente criadores de riqueza.
Em pleno século XXI, com a transparência informativa em vigor, a Internet, a TV e os jornais, só se pode compreender a arrogante e inaceitável atitude de Hugo Chavez de fechar televisões à luz de critérios de desrespeito pela liberdade e direitos humanos, coisa de que julga aliás ser o paladino defensor.
E mais estranho ainda o silêncio ensurdecedor da famosa “esquerda democrática” que aparece sempre para criticar os EUA à primeira oportunidade, mesmo sabendo da importância que estes tem tido na resolução de gravíssimas crises mundiais (cometendo erros também), mas incapazes de reconhecer em Países como a Venezuela a inexistência do valor que mais defendem, a liberdade, tornando-se cúmplices de regimes que, esses sim, põem definitivamente em causa a segurança e a qualidade de vida das populações, sem que estas muitas vezes se apercebam atempadamente.
Forte contributo em sentido contrário tem sido, isso sim, dado pelo Brasil, País com quem mantemos uma relação fraterna e que nos tem surpreendido ao longo dos últimos quinze anos pela estabilidade das suas lideranças, pela alternância democrática tão bem representada pela inesperada actuação de Lula da Silva já no segundo mandato e após um excelente trabalho de Fernando Henrique Cardoso, pela dinâmica de crescimento da sua economia, das exportações do País, da redução do desemprego, do défice e da inflação e consequentemente da provável passagem a “rating Investimento” com o interesse que suscitará aos investidores internacionais.
No extremo oposto a Venezuela, com um líder populista e demagogo que curiosamente consegue ainda convencer um eleitorado distraído e pouco evoluído, com teorias de conspiração contra os Americanos, nacionalizando os principais sectores de actividade do País, remetendo-o definitivamente ao ostracismo em plena globalização, com consequências que se farão sentir durante muitos e bons anos pela desconfiança que tem gerado em todos os agentes económicos potencialmente criadores de riqueza.
Em pleno século XXI, com a transparência informativa em vigor, a Internet, a TV e os jornais, só se pode compreender a arrogante e inaceitável atitude de Hugo Chavez de fechar televisões à luz de critérios de desrespeito pela liberdade e direitos humanos, coisa de que julga aliás ser o paladino defensor.
E mais estranho ainda o silêncio ensurdecedor da famosa “esquerda democrática” que aparece sempre para criticar os EUA à primeira oportunidade, mesmo sabendo da importância que estes tem tido na resolução de gravíssimas crises mundiais (cometendo erros também), mas incapazes de reconhecer em Países como a Venezuela a inexistência do valor que mais defendem, a liberdade, tornando-se cúmplices de regimes que, esses sim, põem definitivamente em causa a segurança e a qualidade de vida das populações, sem que estas muitas vezes se apercebam atempadamente.
1 comentários:
Só posso concordar, aliás, quem critica os EUA critica (bem ou mal, depende dos casos) porque pode. E poder falar, ainda que falemos mal ou demais, não tem preço. Já dizia julgo que o Thomas Jefferson:
I would rather be exposed to the inconveniences attending too much liberty than to those attending too small a degree of it.
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