Sagres para um chinês em Auckland
Muito recentemente, numa manhã de Domingo em Auckland, entrei numa pequena loja que encontrei aberta no meu caminho.
Com muita tranquilidade, mas grande profissionalismo, fui atendido por um alto rapaz de traços orientais.
Na conversa surgiu naturalmente o nosso país. Fiquei a saber que o rapaz, chinês a viver na Nova Zelândia, tinha estudado um pouco da nossa história.
Com algum entusiasmo defendia que Portugal tinha sido a primeira potência realmente globalizada. Logo falou do Infante D. Henrique, de Sagres, de Vasco da Gama, não sem esse alegria de quem quer mostrar algum conhecimento ou pelo menos alguma habilidade comercial…
Ali, tão longe quanto é possível estar no planeta, senti algum orgulho. O oposto do que senti tanta vez por essa Europa, quando me associavam, português, à empregada da casa de algum familiar…
Mas algo tinha deixado o simpático rapaz curioso: Qual a evolução da Escola de Sagres? Certamente será, hoje, uma importante universidade portuguesa, sugere ele de imediato.
Fiquei surpreendido com a questão e lá lhe expliquei o local «geográfico» de Sagres…
Apesar de não comentar o facto da marca Sagres estar mais ligada, no nosso país, a «cerveja» do que a «conhecimento científico», senti nele, e depois em mim, uma enorme incompreensão senão mesmo decepção. O entusiasmo morreu e a conversa também…
Será que a Escola de Sagres não deveria ser uma marca ligada ao conhecimento? Uma marca de que nos deveríamos orgulhar? Como NASA, Cambridge, ou CERN?
Lembrei-me, depois, de alguma discussão recente sobre associações a escolas norte-americanas, onde a marca era vista, enquanto marca, com tanto deslumbre…
A Escola de Sagres, para aquele cidadão chinês de Auckland, representava o mais elevado padrão do conhecimento científico. O que fizemos dele?
Com muita tranquilidade, mas grande profissionalismo, fui atendido por um alto rapaz de traços orientais.
Na conversa surgiu naturalmente o nosso país. Fiquei a saber que o rapaz, chinês a viver na Nova Zelândia, tinha estudado um pouco da nossa história.
Com algum entusiasmo defendia que Portugal tinha sido a primeira potência realmente globalizada. Logo falou do Infante D. Henrique, de Sagres, de Vasco da Gama, não sem esse alegria de quem quer mostrar algum conhecimento ou pelo menos alguma habilidade comercial…
Ali, tão longe quanto é possível estar no planeta, senti algum orgulho. O oposto do que senti tanta vez por essa Europa, quando me associavam, português, à empregada da casa de algum familiar…
Mas algo tinha deixado o simpático rapaz curioso: Qual a evolução da Escola de Sagres? Certamente será, hoje, uma importante universidade portuguesa, sugere ele de imediato.
Fiquei surpreendido com a questão e lá lhe expliquei o local «geográfico» de Sagres…
Apesar de não comentar o facto da marca Sagres estar mais ligada, no nosso país, a «cerveja» do que a «conhecimento científico», senti nele, e depois em mim, uma enorme incompreensão senão mesmo decepção. O entusiasmo morreu e a conversa também…
Será que a Escola de Sagres não deveria ser uma marca ligada ao conhecimento? Uma marca de que nos deveríamos orgulhar? Como NASA, Cambridge, ou CERN?
Lembrei-me, depois, de alguma discussão recente sobre associações a escolas norte-americanas, onde a marca era vista, enquanto marca, com tanto deslumbre…
A Escola de Sagres, para aquele cidadão chinês de Auckland, representava o mais elevado padrão do conhecimento científico. O que fizemos dele?
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