quinta-feira, 31 de outubro de 2013

A Joaninha e o carrapito

A Joaninha tem um carrapito. E acha que sabe tudo. E a Joaninha tem toda a razão. Quanto ao carrapito, entenda-se. O pai da Joaninha disse-lhe que ela era bonita e ela acreditou. Ela é submissa à autoridade e segue religiosamente o que os seus maiores lhe mandam fazer. No que, mais uma vez, a Joaninha tem razão.
 
A Joaninha aparece em público com um top de mangas de balão como a Branca de Neve porque julga que está rodeada de anões. E, em boa ecologista, aproveita para o adereço o tecido de um reposteiro da casa de férias da sua família algures na Areia Branca. À falta de solar presenteia-nos com flores. E um carrapito.
(mais)

terça-feira, 29 de outubro de 2013

BRAVO.

É importante falar nas causas escondidas das boas consequências. Quando Lisboa cresceu, em meados do século passado, foi pr[...]
(mais)

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Ser e dever ser

Deixei a Faculdade de Direito há um quarto de século. Por isso não posso falar da que actualmente existe. Desconheço. Provavelmente estará cheia de pessoas com verdadeira cultura universitária, ou seja, universal, pessoas que se encontram habilitadas a pensar desde a matemática à filosofia, passando pela História e a física. Ou não. Não interessa.
 
Mas lembro-me de ouvir um dislate, que seria apenas anedota de estudante, se não o encontrasse ainda hoje em dia repetidamente dito. A destrinça ocorre entre ser e dever ser. Uma coisa é o mundo do ser, outra a do dever ser. Esta destrinça surge naturalmente da boca de juristas e de homens públicos como se fosse um[...]
(mais)

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

O TIGRE E A MALÁSIA

José Sócrates juntou à fama de líder com autoridade o proveito da agressividade e do planeamento. A sua entre[...]
(mais)

domingo, 6 de outubro de 2013

O monge e a suástica

Num programa de televisão aparece um padre católico português na Coreia do Sul visitando um templo budista. É recebido por um monge, e a conversa vai amena. Ambos parecem mostrar uma grande aceitação mútua e mesmo uma simpatia, e a postura de ambos parece rodeada de grande respeito, talvez nem tanto pelas pessoas respectivas mas antes pelas suas concepções de vida.
 
Mas eis senão quando o padre católico não resiste e pergunta ao monge budista porque existem tantas suásticas nos seus templos, quando, bem sabemos, a suástica é o símbolo do mal. O que o padre católico não conseguia compreender era a razão pela qual uma religião tão doce quanto o budismo admitia [...]
(mais)