Ouçamos com ouvido atento, mesmo que ferido por tão dissonantes melopeias, o que diz o transeunte. Como os homens públicos são hoje em dia os filhos das compoteiras, transeuntes relapsos, ouçamos o que nos dizem mais uma vez. “Temos de ser abertos, temos de ser flexíveis”. São duas versões de uma mesma cantiga, a primeira mais de uso na cultura, a segunda mais na gestão pública e privada, ambas na política.
A primeira pergunta que se nos oferece é a seguinte: quem disse isso? Quem se atreveu a impor tal imperativo moral? Quem lançou tal boato?
A segunda questão que se n[...]