5 de Outubro, Nunca Mais!
Festeje-se de véspera, com a maior pompa e alegria, o fim do feriado mais divisionista de Portugal! Talvez o único que separa radicalmente os portugueses.
O 5 de Outubro representa a legitimidade do golpe violento (gerado no assassinato do Chefe de Estado e do seu Filho); simboliza a hegemonia das sociedades secretas; a instalação do terror; o domínio das perseguições; o controlo da imprensa; e o regime de partido único que, sob várias formas, dominou o País nos 66 anos seguintes.
Sem apoio popular, o golpe substituiu pela força, um regime constitucional, multipartidário, com imprensa livre e deputados de todas as facções no Parlamento, por uma série de ditaduras da qual só nos livrámos no final de 1975. Em rigor, só por esquisofrenia se podia celebrar a democracia em Abril e, seis meses depois, o seu contrário.
Sabemos que cada feriado identifica qualquer coisa que não requer unanimismo. Mas o 5 de Outubro era, por excelência, o símbolo dos valores que qualquer sociedade democrática não defende para o seu País. Viva Portugal!
4 comentários:
A bandeira nacional de quinas viradas para baixo é o epitáfio para as comemorações da República. António Costa passou entre os pingos da chuva sem que nenhum jornalista, comentador ou popular se lembrasse do óbvio: questionar o responsável por tamanho descuido. Como é que ele faz para calar as dúvidas sobre a incompetência reincidente dos seus serviços? Imaginem esta bronca com umk Presidente da Câmara anterior ?!
A resposta por não ter sido questionado o responsável por tamanho "descuido" está no próprio António Costa, a quem tudo parece ser permitido. Se tivesse acontecido com um anterior Predidente da Câmara específico, era bronca na certa, e com direito à indignação coletiva por manifesta incompetência, diriam eles.
Mas aos poucos a verdade está a ser descoberta. Veremos quem resiste.
http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2012/10/06/antonio-costa-assume-responsabilidade-pelo-hastear-da-bandeiraao-contrario-e-pede-desculpa-a-cavaco
Já não é mau.
Querida Inez
Assino por baixo de tudo o que escreve!
Só não concordo quando diz que as ditaduras acabaram em 1975.
Vivemos sempre em ditadura Parlamentar há 38 anos comandadas pelo bloco central que faz as negociatas nos corredores da mesmíssima AR.
Depois e de vez em quando, temos uns "ditadorzitos" de trazer por casa que só singram em Países povoados por "anormaloides" como Portugal e lá aparecem uns pirosos arrogantes algarvios ou uns nojentos corruptos da Covilhã que conseguem dobrar a AR a seu gosto pois dão-lhes ainda mais do que eles queriam. Os militares são calados pelas elites bem "untadas" e com ordenados escandalosos.
Tudo alegadamente,tudo filho dum duplo assassinato, tudo filho duma carnificina violentíssima.
Ora está tudo dito!
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