O túnel ou o labirinto
Na mitologia grega, a filha de Minos, rei de Creta, ajudou Teseu a sair do labirinto, depois de este ter matado o Minotauro. Desde os clássicos que sair do Labirinto é uma recompensa, uma sabedoria, uma libertação.
Mas António Costa parece apostado em multiplicar o mito por -1, em Lisboa.
Desfazer o nó da Rotunda foi um propósito alcançado por Santana Lopes na construção do Túnel do Marquês que Sá Fernandes tanto combateu e encareceu. Reduzir as faixas de rodagem - encerrando o túnel para fazer a obra atrofiante - é criar o Labirinto no coração de uma capital com uma estrutura radioconcêntrica, não dissolúvel. Está instalado o caos. Venha a filha do Rei de Creta ajudar-nos a sair do Labirinto com sabedoria e merecimento!
3 comentários:
Pois é!!...
Querida Inez
Quando não se tem visão nem obra depois de tantos anos à frente da CML, Costa aposta em estragar o que outros de bem fizeram.
Como Sócrates e Passos Coelho, um por mandar demais e o último por não mandar nada, acabaram com Portugal, de uma vez por muitos anos.
Num túnel e hoje mesmo, 31 de Agôsto, Diana de Gales libertou-se ela também duma vida estranha e por vezes amarga parecendo no entanto que tinha tudo.O túnel não era o do Marquês, era o da Alma e foi em Paris. Fazem 15 anos....Paz à sua alma.
Obrigada pelos comentários. Leio hoje no Público que o Vereador Nunes da Silva considera que «a circulação não está assim tão caótica» e que «as pessoas é que estão reticentes a procurar novos caminhos». Esto o conhecimento da realidade, da estrutura da cidade e das capacidades dos Lisboetas. Ou a ignorância trinária.
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