O patriotismo educa-se?
Somos Nação enquanto tivermos consciência de corpo, de identidade, de passado e futuro comuns. Somos Nação enquanto estivermos dispostos a dar de nós por esta abstracção tão concreta que é querer ser português, amar Portugal.
Dantes era mais fácil: o serviço militar obrigatório era um esforço democrático, porque transversal, que a todos impunha um período de serviço à Pátria, inegociável e pedagógico. As Mulheres não íam à tropa o que parecia injusto, sobretudo desde que começaram a concorrer profissionalmente. Mas a maternidade - ou o facto de poderem dar filhos à Pátria - compensava o compasso de espera que era imposto aos homens.
Era mais fácil: os manuais de história estavam equipados com acontecimentos extraordinários, com heróis e conquistas que nos faziam sentir um orgulho único no nosso País. E não viajávamos tanto. Não gostávamos do que os outros eram - ou tinham - também porque os desconhecíamos.
Hoje temos o peso dos impostos como única contribuição para o bem comum. E os resultados do futebol como rara compensação do orgulho nacional. Isso provoca em todos um sentimento de prejuízo, pela maior importância dada ao dinheiro e pela falta de prática de entrega à Nação. O anterior sentido cívico seria utilíssimo para a dura travessia que vivemos.
Era mais fácil: os manuais de história estavam equipados com acontecimentos extraordinários, com heróis e conquistas que nos faziam sentir um orgulho único no nosso País. E não viajávamos tanto. Não gostávamos do que os outros eram - ou tinham - também porque os desconhecíamos.
Hoje temos o peso dos impostos como única contribuição para o bem comum. E os resultados do futebol como rara compensação do orgulho nacional. Isso provoca em todos um sentimento de prejuízo, pela maior importância dada ao dinheiro e pela falta de prática de entrega à Nação. O anterior sentido cívico seria utilíssimo para a dura travessia que vivemos.
6 comentários:
«Enquanto a Nação se move, a Pátria está imóvel, imutável, permanece como o Sol enquanto a Nação caminha segundo os fusos das noites e dos dias. A Nação transporta móveis e trastes, corruptíveis ou destrutíveis. A Pátria é cordial e mental: o que é do coração e da mente não pesa, não incomoda, não é, nem corruptível, nem destrutível.»
Pinharanda Gomes - Anamnese da ideia de Pátria
Cumprimentos de Nuno.
Querida Inez
O patriotismo passa de pais para filhos. Sempre foi assim desde o tempo em que o homem lutava por uma gruta menos húmida onde viver.
Num País vendido por um punhado de políticos casados com uma maçonaria podre e metido numa Europa ainda mais apodrecida por uma classe de mafiosos perigosos não há realmente nada que os pais possam "passar" aos filhos a não ser o pedir-lhes que saiam para o estrangeiro e nunca mais voltem!!!
Vale alguma vez a pena trabalhar para reconstruir o que nós nunca destruímos?
Para daqui a 10 anos voltar tudo à mesma porque os mamões de sempre engordam de maneira pornográfica roubando o Estado e o contribuinte com a conivência duma Justiça completamente corrompida?
Ora essa?!
Exma. Senhora Ministra da Justiça
Não sei se lê os jornais ou vê a televisão mas eu conto-lhe.
Todos os anos Portugal arde de forma anormal e sempre com fogos postos.
Morrem pessoas, animais e árvores e até morrem Bombeiros que sem seguro de risco deixam as famílias na miséria, ou melhor, mais miseráveis que o seu Governo já nos deixou com as políticas contrárias ao lendário Robin dos Bosques.
Como também não sei se sabe quem é, ele roubava aos ricos e dava aos pobres. Pois era.
Os incêndios são crimes e os crimes são para ser tratados como tal.
Antes do seu Governo tomar posse, o seu colega, o Senhor Portas, falou muitas vezes em como a lei devia mudar pois os criminosos eram presos uma e outra vez e os juízes soltavam-nos sempre na mesma tarde ou manhã em que os recebiam nos Tribunais. Até se riem na cara dos Polícias que aqui entre nós eu nem sei como ainda os prendem.
Como a Senhora fala muito, sempre falou muito contra tudo e todos, alguma vez até com razão, até de colegas de partido fazendo-os perder até eleições, algo de estudo para profissionais na área, eu gostava de a ver fazer alguma coisita.
Não é por nada, é que já lá vai um ano e 2 meses e ainda não fez nada a não ser pôr o povo em polvorosa nas ideias iluminadas que tem tido.
Tudo o que devia ter sido feito “ontem” estamos à espera.
No caso dos incêndios? Que fez? Que lei foi mudada? Hoje a Judiciária prendeu um anormal, doente mental marginal e perigoso que já vai no sexto fogo posto, que se saiba.
Que faz na rua esse doente marginal? Pode explicar-me? Explicar às famílias que perdem os seus homens na luta de travar esses incêndios? Ás pessoas que perdem tudo? Terrenos, cultivos, animais e familiares? Que nos tem a dizer Senhora Ministra?
Não falo na justiça em geral nem nos marginais que vivem no estrangeiro com dinheiro roubado ao estado, só falo agora nisto. Nos incêndios. Para ir por partes.
Fico à espera da sua resposta, afinal tem uma para tudo.
Vamos ver qual vai ser esta.
Obrigado.
Esperamos ansiosos um post seu sobre a RTP!!!!
Os apátridas!!!
Tudo isto ficará na História também…………
Tive que saber que Borges iria dizer na Universidade de Verão.
Da RTP não falou, melhor nunca o ter feito, e veio com uma conversa sobre economia que quem ouvisse achava que estaria a falar do Reino Unido ou Alemanha.
Com a arrogância do costume em baixa, com cara de quem fez porcaria e agora tem que engolir os sapos gordos e mal cheirosos ( e mais que vai engolir ), mesmo assim ainda conseguir articular mais umas barbaridades.
Sobre a austeridade a mais disse que era um mito. Leia mais sobre economia senhor meu e olhe para os resultados da mesma na Irlanda, Grécia, Espanha, Itália e Portugal. Veja a derrapagem do amigo Gaspar por ser mais quadrado que o cubo mágico e que agora está sem saber que fazer da vida dos portugueses.
A única austeridade que dá bons resultados é a do Estado!!!!!!! E essa ainda nunca aconteceu.
Roubar ordenados e aumentar até ao limite os impostos empobrece o cidadão e colapsa a economia de qualquer País. Elementar amigo António…elementar.
Disse também o optimista Borges que estamos quase a “dar a volta”.
A quem queriam dar a volta não deram e saiu o tirinho pela culatra. Fizeram o PM ter que dar a cara pela Tutela em vez de o contrário o que é uma vergonha e um atestado de incompetência.
O homem estava tão constrangido em Londres que até me deu pena….Time to go, Mr. Relvas…time to go…
Para terminar fiquei com uma frase de Borges que me deixou de boca aberta. “O cenário de banca rota desapareceu”!!!
Ouça lá?! Quando o FMI e seus muchachos se forem embora e tivermos que endividarmo-nos mais e mais nos mercados, como fizemos durante décadas, e esses mercados, feitos de mafiosos e ladrões, nos cobrarem juros incomportáveis, como vamos viver? Acho mesmo que o cenário de banca rota desapareceu? Olhe que não, dr., olhe que não…….
Já agora não posso ir para a praia sem comentar outra barbaridade.
Pires de Lima do CDS, seguramente à revelia do Dr. Paulo Portas que odeia salpicos mal cheirosos no seu Partido, disse que a Troika devia obrigar os principais partidos portugueses a mudar a Constituição para poder fazer tudo o que lhes saia na real gana….. Ora se eu não estivesse a ouvir nunca acreditaria numa barbaridade dita assim.
Não faltaria mais que a Troika, que já interfere na política económica interna, também fizesse as nossas leis para bom gosto de um punhado de mafiosos internacionais sequiosos dos nossos impostos.
Sabe quem paga as dívidas e roubos dos políticos portugueses que durante décadas foi lei?
Nós! O povo!!
Com os impostos exagerados, os cortes nos nossos ordenados, pagamentos de Natal, de Férias, que fazem parte dum bolo de um ordenado ao ano dividido por 14 e de subsídios não têm nada. Subsídio é ajuda. O meu ordenado é MEU!!! Trabalho para o receber e assinei um contracto com um salário bruto de “X” dividido por 14!!!
Se não podemos roubar mais, então mude-se a única segurança que este paupérrimo povo tem, a Constituição…
O Serviço Militar Obrigatório há muitos anos que não fazia sentido e em boa hora foi enterrado. O patriotismo esse só existirá enquanto houver motivo para ter orgulho na pátria e, infelizmente, isso é coisa que não abunda.
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