sábado, 28 de março de 2009

Clint, in excelsis

Ver "Gran Torino" é perceber que se está perante a grandeza. À semelhança de "Bird", "Honkytonk Man", "Bronco Billy", "White Hunter, Black Heart", "A Perfect World" e "Million Dollar Baby", é sobre um homem fora do seu tempo, a quem só resta a solidão das suas convicções, e revela-se um objecto sócio-cultural tão importante como o "Grandes Esperanças" de Dickens e o "Let It Be" dos Beatles. Há poucos filmes que nos tornam pessoas um bocadinho melhores. Este é um deles.

3 comentários:

Anónimo disse...

Pedro, nem de propósito fui ontem à noite ver o Gran Torino. E subscrevo (até porque não saberia escrever melhor) tudo o que dizes. A Sofia Rocha que me perdoe mas este é, com o Milk, «o» filme da temporada

Sofia Rocha disse...

A Sofia Rocha não se pronuncia porque anda a trabalhar muito e coitada ainda não foi ver o filme em causa. Quando for pronuncia-se, mas não está muito disposta a abdicar de O Leitor.

Vasco M. Grilo disse...

Vi o "Gran Torino" numa inospita sala de cinema em New Jersey a coisa de dois meses. Por coincidencia preparo-me para sair de casa para o ver segunda vez aqui em Milao. O unico senao e' a possibilidade de so' encontrar bilhetes na versao dobrada..... Pobre Clint, que tera' que rosnar (literalmente) em napolitano.