terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Particularidades "IIX"



Para juntar às idiossincrasias destes bloggers do Geração.....

1. Como se pode constatar aqui, vivo obcecado com Tsunamis. Desde miúdo terei tido mais de trinta sonhos envolvendo um tsunami. A onda que chega, o pânico causado pela sua sombra e o seu rumor avassalador terminam sempre com um acordar em sobressalto. Seria recomendável visitar um médico, mas de alguma forma comecei a apreciar a realidade virtual destas experiencias. Estou convencido que vivia em Lisboa para os lados de Santos já no ano de 1755.

2. Gostei de comer os restos de todo o tipo de papas e sopas e mistelas inacreditáveis que os meus filhos comiam quando eram pequenos. Sobretudo se polvilhadas com um pouco de Parmiggiano Reggiano “grattuggiato” de primeira qualidade.

3. Tal como a Sofia G. gosto de ler vários livros ao mesmo tempo. Gosto de consumir os minutos iniciais de uma leitura em curso e entre muitas outras, a tentar situar de novo os personagens ou as linhas de raciocínio do autor, como quando em viagem, acordando num quarto de hotel e não sabendo em que cidade estou, procuro mentalmente refazer o percurso da noite anterior.

4. Gosto de política mas não gosto de partidos políticos Sou gregário mas não gosto de clubes. Ser do Sporting e escrever neste blog são já por si clubismos que representam para mim mesmo uma grande excentricidade.

5. Gosto das cidades Asiáticas tipo “Blade Runner”: Bankok, Seoul, Xangai, Mumbai. Poluídas, densamente povoadas, ricas de experiencias olfactivas estonteantes, consumidas por uma opulência decadente e uma pobreza esmagadora. Tudo me atrai e estimula. São aquilo que uma cidade da idade média provavelmente seria à 1000 anos atrás somando-lhes o motor de explosão, os sacos de plástico, o McDonald’s e as lojas do Louis Vitton.

6. Apesar do irritante reinado de Sócrates (e dos seus clubistas detractores também) continuo a alimentar o sonho de voltar a viver em Portugal “full time”. Apesar de tudo e’ ainda um soalheiro e prazenteiro canto do mundo e a cidade de Lisboa, por mais que a queiramos descrever como um destroço nas mãos de sucessivos incompetentes, continua a resistir ao assalto, mantendo-se orgulhosamente como a mais bela da Europa.

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