Xavi, o anti-Ronaldo
Sem querer insistir muito no mundo da bola, depois de uma breve (e recente) análise às características de Carlos Queiroz, intitulada “Um outro Mamede” (na mouche, como se provou no jogo com a Albânia), não resisto a mais uma, também breve e certamente pessoal, sobre a estrela maior do nosso firmamento, o prodígio Ronaldo.
…
“Não estou muito preocupado (com ser candidato ao troféu de melhor jogador do mundo). Para mim é um privilégio estar entre estes nomes de grandes jogadores, mas sempre defendi que o futebol é um jogo colectivo e este tipo de prémios são secundários”.
O autor destas palavras é Xavi, médio do Barcelona e da selecção espanhola, que no último europeu foi justamente considerado o melhor jogador. Um europeu no qual, recorde-se, também a Espanha foi uma justíssima vencedora.
O mesmo Xavi diz ainda que o mais importante este ano é fazer “uma grande época no Barcelona e que a selecção se qualifique para o campeonato do mundo. A partir daí os prémios individuais vão aparecendo. Não estávamos a falar de espanhóis (vários deles candidatos ao titulo de melhor do mundo) se não tivéssemos conquistado o título europeu”.
É interessante ver como Xavi parte da importância prioritária do sucesso colectivo para chegar aos títulos individuais (que considera secundários). Interessante e elucidativo, especialmente quando comparado com o nosso Cristiano.
Para o CR7 ser o nomeado Bola de Ouro parece ser o objectivo número 1 e a glória que verdadeiramente prossegue.
Enquanto Ronaldo quer ser eleito o melhor do mundo, Xavi quer ser campeão do mundo. “It’s a world apart” e uma forma totalmente oposta de viver o desporto (e a vida).
Um trabalha para ser um one man show; o outro para integrar um dream team. Um desenvolve a técnica individual como forma de se exibir e maravilhar (sempre em nome próprio), o outro trabalha a táctica como forma de melhor servir o colectivo (e elevar o nome do seu país).
Não percebo a braçadeira de capitão no braço de Cristiano.
…
“Não estou muito preocupado (com ser candidato ao troféu de melhor jogador do mundo). Para mim é um privilégio estar entre estes nomes de grandes jogadores, mas sempre defendi que o futebol é um jogo colectivo e este tipo de prémios são secundários”.
O autor destas palavras é Xavi, médio do Barcelona e da selecção espanhola, que no último europeu foi justamente considerado o melhor jogador. Um europeu no qual, recorde-se, também a Espanha foi uma justíssima vencedora.
O mesmo Xavi diz ainda que o mais importante este ano é fazer “uma grande época no Barcelona e que a selecção se qualifique para o campeonato do mundo. A partir daí os prémios individuais vão aparecendo. Não estávamos a falar de espanhóis (vários deles candidatos ao titulo de melhor do mundo) se não tivéssemos conquistado o título europeu”.
É interessante ver como Xavi parte da importância prioritária do sucesso colectivo para chegar aos títulos individuais (que considera secundários). Interessante e elucidativo, especialmente quando comparado com o nosso Cristiano.
Para o CR7 ser o nomeado Bola de Ouro parece ser o objectivo número 1 e a glória que verdadeiramente prossegue.
Enquanto Ronaldo quer ser eleito o melhor do mundo, Xavi quer ser campeão do mundo. “It’s a world apart” e uma forma totalmente oposta de viver o desporto (e a vida).
Um trabalha para ser um one man show; o outro para integrar um dream team. Um desenvolve a técnica individual como forma de se exibir e maravilhar (sempre em nome próprio), o outro trabalha a táctica como forma de melhor servir o colectivo (e elevar o nome do seu país).
Não percebo a braçadeira de capitão no braço de Cristiano.
1 comentários:
Completanmente de acordo. A maneira de estar e de ser do rapaz Cristiano dá-me náuseas. Nem os golos ou as fintas mirabolantes compensam o seu comportamento boçal. Não é, definitivamente, desta massa, que os grandes desportistas são feitos. Grande Xavi!
Enviar um comentário