Sinto a falta, parte II
Sinto a falta
De histórias maravilhosas e verdadeiras sobre mulheres e homens, sobre traições, facas e tangos, cigarros ansiosos e lençóis clandestinos (“... no de abrir-se a dentes línguas tão penetrantes quanto línguas podem...”);
Sinto a falta
De um pensamento que não se esgote em depressões taciturnas, em dores de cabeça do tamanho de um comboio, ou na venalidade de chás e bules (“... ó caro doutor Freud, arranjaremos pélvica e insuspeita maneira de sublimar o egoísmo”);
De um pensamento que não se esgote em depressões taciturnas, em dores de cabeça do tamanho de um comboio, ou na venalidade de chás e bules (“... ó caro doutor Freud, arranjaremos pélvica e insuspeita maneira de sublimar o egoísmo”);
Sinto a falta
De uma academia consciente de que a nossa melhor metafísica é cómica (“... quando me fazes rir, sinto-me enredado numa inocência feliz”).
De uma academia consciente de que a nossa melhor metafísica é cómica (“... quando me fazes rir, sinto-me enredado numa inocência feliz”).
2 comentários:
Basta ir viver para Alfama e deixar a janela aberta.
Taxi, quem fala? O ficcionista? Que eu saiba nunca viveste em Alfama. Seja como for, achas que se arranja por lá um loftzito, ou mesmo um T1?
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