sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Aznavour

Por mais estima que eu tenha pela canção francesa, e tenho alguma, do que eu gosto mesmo é de Charles Aznavour. Gosto muito mais de Aznavour do que de Gilbert... ó mas que é que isso interessa. Gosto muito mais do Charles do que de Yves... ó deixa lá isso. Gosto muito mais dele do que do Serge .... ó poupa-me.
Neste concerto em Nova Iorque, no Carnegie Hall, Aznavour está por cima, muito lá por cima, da sua plenitude. Já nem precisa de ser muito bom. Basta-lhe ser gentil e sem remorsos. Certo na melodia. Infalível no tempo.


2 comentários:

Táxi Pluvioso disse...

Demasiado carcomido. E os velhos não são os trapos, são mesmo as pessoas. Embora o Aznavour esteja a escrever para a nova geração de cantores franceses. Marketing oblige.

Pois eu prefiro Discobitch.

Manuel S. Fonseca disse...

Qual carcomido, é que nem nos teus melhores sonhos, Táxi. O Aznavour sempre!
Fui ouvir o Discobitch... bah, c'est pas mal, mas este pessoal meio zangado é uma coisa um bocadinho para o sovaco. A gente tira-lhes a zanga e não está nada lá por baixo... Não têm nada a dizer de si mesmos. Tudo o que dizem (ou cantam) é sobre os outros.