Cache-sexe
Por razões supérfluas, pus-me a olhar melhor para a fotografia de Man Ray que, por pura funcionalidade, escolhi em post anterior e dei comigo a pensar que a nudez feminina tem mudado alguma coisa.
Olhando para Les Cheveux e, se fizermos justiça ao título, fixando-nos mais directamente no perfeito triângulo negro que se ergue no encontro de ventre e coxas, damo-nos conta de que a vulnerabilidade e ousada exposição do final dos anos 20 do século passado parece hoje, na primeira década do século XXI, quase um cache-sexe.
Olhando para Les Cheveux e, se fizermos justiça ao título, fixando-nos mais directamente no perfeito triângulo negro que se ergue no encontro de ventre e coxas, damo-nos conta de que a vulnerabilidade e ousada exposição do final dos anos 20 do século passado parece hoje, na primeira década do século XXI, quase um cache-sexe.
Ali, onde Man Ray homenageava a deusa do amor com o mais natural e ecológico dos montes, não sei se por efeito de algum pretenso aquecimento global, triunfa hoje uma planície em vias de desertificação.
Duvido que Man Ray, fotógrafo de Kiki (à esquerda) e de Primado da Matéria Sobre o Pensamento (à direita), apreciasse esta depreciação pilosa.
2 comentários:
Manel, foste tu (ou alguém aqui do blog) que falou no facto dos chineses terem usado playback na abertura dos Jogos? Não foram os únicos.
Em fotos, prefiro o Larry Flynt que mostra até ao ovário. That´s the future!
Pergunto-me: se o Oh!bama ganhar as eleiçoes USA, a Casa Branca passará a chamar-se Casa Preta?
Táxi,
O Flynt diverte-me, mas o Man Ray... sabes como é, gosto mais dos americanos que já vieram passar uns dias a Paris.
E já agora, Obama em Casa Branca, isso é que é o futuro.
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