O guardador de sonhos.
Malograda a fuga para a frente que foi o regresso de Camacho, Luís Filipe Vieira não perdeu tempo enquanto não lançou o mítico Rui Costa como uma oportuna cortina de fumo para tapar o total desnorte em que se encontra o futebol do Benfica. Mas ciente que dimensão da tragédia é bíblica, logo se entreteve a acenar com a ideia de um fundo de 60 milhões para construir mais um «dream team». Só que a massa tende a não aparecer e é preciso manter a malta entretida até ao próximo plebiscito. Vieira regressa ao baú das memórias felizes da nação benfiquista e desenterra desta vez o «special one» Eriksson.
Que mais glórias benfiquistas se prestarão ao ingrato papel de escudos humanos de um homem que tinha obrigação de perceber que o seu tempo acabou? Já faltou mais para que alguém se lembre de contratar o espírito do Bella Gutman.
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