O campeonato Europa-América
Ontem Jean-Claude Trichet, presidente do BCE, fez um discurso optimista sobre o estado da economia europeia. Deve ser verdade, vinda essa interpretação como vem de um homem pouco dado a optimismos, até por dever do cargo que ocupa. Há problemas, claro, decorrentes sobretudo da valorização do Euro e dos riscos de inflação, mas parece que as coisas não estão muito mal. Nada do que se passa garantidamente com a economia norte-americana. Nesta senda, as noticias sobre a economia portuguesa também não são das piores, embora aqui os optimismos tenham de ser mais comedidos.
Ora isto leva a uma pergunta e a um comentário:
1) Afinal, onde está a esclerose da Europa e a absoluta necessidade que esta tinha de mudar para o “modelo” (as aspas é porque modelos destes não existem) americano? Quem sempre fala disso está com a viola um pouco no saco – mas terá seguramente no futuro outras oportunidade de a tocar porque a verdade é que estes campeonatos são de altos e baixos, ao longo dos anos.
2) Se Portugal vier a confirmar que consegue crescer nos próximos anos, será a primeira vez, desde os gloriosos anos 1960, que o fará com uma moeda forte e com algum equilíbrio nas contas públicas.
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