I. Les Négriers en Terres d'Islam. La Première Traite des Noirs, VIIe-XVI siècles, Jacques Heers, Perrin, Paris, 2004
Hoje em dia qualquer um que faça uma tese sobre História contemporânea (desconfio sempre que, quando não aprendeu latim e grego se dedicou à História contemporânea por a restante lhe ser vedada por falta de acesso às fontes) já se sente autorizado a falar em nome da Historia. Diz-se cientista e apela no espaço público para a sua qualidade de cientista. Quando no espaço público, caso seja cientista, não pode estar a defender uma tese ideológica. O seu ethos tem de ser diverso.
A verdade é que Jacques Heers pertence a outra lavra. É um historiador de grande competência, com trabalhos realmente importantes de investigação sobretudo sobre a Idade Média, e da longa Idade Média. Não a lei das sesmarias. Em acréscimo tem à sua disposição instrumentos muito vastos de investigação que o não especialista não conhece e de que não dispõe.
Pode por isso fazer obra em que se nota a irritação – com a ignorância e a arrogância dos turistas da História – mas em que a seriedade não é toldada por essa irritação.
http://fr.wikipedia.org/wiki/Jacques_Heers
http://www.clio.fr/espace_culturel/jacques_heers.asp
http://www.canalacademie.com/L-oeuvre-de-l-historien-Jacques.html
http://www.um.es/campusdigital/Libros/textoCompleto/historia/04valdeon.pdf
http://www.scielo.org.ar/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0327-50942005000100013
http://www.alapage.com/mx/?type=1&tp=F&l_isbn=2262018502&donnee_appel=GOOGL
http://answering-islam.org/Silas/slavery.htm
http://www.bbc.co.uk/religion/religions/islam/history/slavery_1.shtml
http://www.meforum.org/article/449
http://saif_w.tripod.com/questions/slavery.htm
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