tag:blogger.com,1999:blog-14157382126842852.post721288724979329151..comments2024-03-07T12:07:55.600+00:00Comments on Geração de 60: O rei está nuSofia Galvãohttp://www.blogger.com/profile/15699338974316145917noreply@blogger.comBlogger6125tag:blogger.com,1999:blog-14157382126842852.post-64682335188622896892008-03-31T13:11:00.000+00:002008-03-31T13:11:00.000+00:00É sempre com gosto que leio entrevistas como a que...É sempre com gosto que leio entrevistas como a que António Borges deu ao jornal Público. Apreciei particularmente a sua frontalidade, como aprecio a frontalidade que José Manuel Fernandes, director do Público, nos tem vindo a habituar nos seus editoriais.<BR/>A Goldman Sachs perdeu contratos com o Estado após críticas de A.Borges ao Governo, mas a Goldman Sachs sobrevive bem sem eles, o mesmo não podemos dizer da grande maioria das empresas portugueses, exceptuando alguns casos, como também A. Borges refere, de maior independência, como o grupo de Belmiro de Azevedo. Repugna-me, como julgo que repugna a qualquer português, a pressão do Governo sobre as empresas. Falta-nos uma verdadeira concorrência, em parte justificada pela dimensão do nosso país, veja-se o caso BCP. Jardim Gonçalves, obcecado que estava por uma eventual OPA espanhola, acabou por ter de alinhar também com o governo. Os últimos episódios do BCP, um balde de água fria, para quem acreditou, como eu, na excelência da banca privada, mas onde estão os accionistas privados, pergunta e muito bem A. Borges na sua entrevista.<BR/> <BR/>Sem ironia, será que com a nossa dimensão conseguiremos um dia a verdadeira concorrência?Madalena Lellohttps://www.blogger.com/profile/13118034594352923918noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-14157382126842852.post-18828298580672592192008-03-31T10:47:00.000+00:002008-03-31T10:47:00.000+00:00Sofia: regressado de umas curtas férias, subscrevo...Sofia: regressado de umas curtas férias, subscrevo por inteiro e sem reservas, o seu texto.Paulo C. Rangelhttps://www.blogger.com/profile/06593979459482730391noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-14157382126842852.post-31628135056341629932008-03-31T10:46:00.000+00:002008-03-31T10:46:00.000+00:00Duas ou três notas, de retribuição e agradecimento...Duas ou três notas, de retribuição e agradecimento.<BR/>À anónima, pouco direi. Não sei com quem falo. Mas sempre adianto que a «absoluta descrença» não ajuda porque nada cria. E azeda.<BR/>Ao João Luís, agradeço o complemento - como sempre, atento, construtivo e lúcido.<BR/>Ao Álvaro, dois pequenos comentários sobre as suas discordâncias.<BR/>Quanto à primeira, assumo-o: discordamos mesmo. É certo que temos uma democracia, no que ela tem de formalmente institucional. Mas, na minha opinião, a nossa democracia material desilude - para já, fomos incapazes de densificar a vivência livre dos direitos políticos e da intervenção cívica. Votamos de quatro em quatro anos e bastamo-nos com isso. <BR/>Quanto à segunda, reconheço-me touchée! Tem razão quando me remete para o rigor da análise e quando distingue entre evolução do crescimento e reestruturação da economia. Nem sequer me refugio na difusa percepção da derrapagem que marcou - aí sim, consistentemente - a última década ou no puro recurso à hiperbole como figura de estilo... Nem as percepções, nem as figuras de estilo são as ferramentas analiticamente mais adequadas. <BR/>Assumido isto, é bem certo que temo que seja muito difícil inverter a actual tendência e trilhar o caminho do desenvolvimento consistente (porque o nosso desenvolvimento, mesmo quando assomou, foi sempre circunstancial, conjuntural - não foi feito à custa da reestruturação da economia, de ganhos efectivos de produtividade, de um salto em matéria de competitividade e, por isso, estamos assim...).Sofia Galvãohttps://www.blogger.com/profile/15699338974316145917noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-14157382126842852.post-37722614281799762522008-03-31T05:36:00.000+00:002008-03-31T05:36:00.000+00:00Concordo quase inteiramente com o post, com duas p...Concordo quase inteiramente com o post, com duas pequenas ressalvas. A Sofia afirma:<BR/>"Um país incapaz de merecer a democracia que conquistou há quase 40 anos. "<BR/>Ora, a democracia não tem nada a ver com o que se passa hoje em dia. (Aliás, como curiosidade, quer gostemos quer não, vários estudos demonstram que não existe uma relação forte entre a democracia e o desenvolvimento económico). O problema actual é o baixo crescimento económico. A democracia está consolidada e bem sedimentada na sociedade portuguesa. Por isso, a conquista da democracia foi (e é) merecida pelos(as) portugueses(as).<BR/>Também não concordo com a afirmação "Um país que desperdiça o seu potencial criador e falha consistentemente o desafio do desenvolvimento." A frase não está totalmente correcta. Nas últimas cinco décadas, Portugal não tem falhado o desafio do desenvolvimento. Nos anos 60, a economia portuguesa registou a segunda mais elevada taxa de crescimento económico na Europa. Nos anos 80, a economia portuguesa só foi batida pelo tigre irlandês a nível do crescimento. Nos anos 90, Portugal conseguiu convergir com a União Europeia. A excepção tem ocorrido somente na última década, pois o crescimento económico tem sido muito modesto. Porquê? Porque não só nos debatemos com a entrada no euro (isto é, tivemos que nos habituar a ter uma moeda forte), como também estamos numa fase de transição de modelos económicos.<BR/> Neste sentido, nós não falhámos consistentemente o desafio do desenvolvimento. O que estamos a falhar é em fazer a reestruturação da nossa economia. É isso que está a tardar. É isso que urge completar. E é aí que os governos e as oposições têm um papel a desempenhar, para melhorar os incentivos para que a transição económica seja o mais breve e o menos penosa possível.Alvaro Santos Pereirahttps://www.blogger.com/profile/13898435603898462072noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-14157382126842852.post-87934690950292333372008-03-30T22:38:00.000+00:002008-03-30T22:38:00.000+00:00Os momentos de cada têm de ser decididos por cada ...Os momentos de cada têm de ser decididos por cada um. Os vazios morais, intelectuais e culturais deste ou daquele partido são sempre maiores quando estão nas oposições e têm o seu protagonismo reduzido, muitas vezes pela sua própria inépcia, ao papel de destruição dos outros. Na actual situação portuguesa não se podem distinguir os partidos pela intelectualidade, pela moralidade e pela cultura. A verdade é que o sistema político conforme está organizado deixa pouco espaço às ideias e à luta por ideias. Não vejo no que é que o PSD, apesar de mergulhado num marasmo e num labirinto histórico é inferior aos outros se acaba por ser o contraponto do PS. Também o PS esteve por baixo e então ninguém olhava para o partido com a mínima réstea de esperança num futuro. A história é a continuidade dos acontecimentos e não apenas os seus momentos.<BR/>Porquê crucificar António Borges só porque não entrou em cena quando alguém achou que ele deveria ter entrado?João Luís Ferreirahttps://www.blogger.com/profile/05505065807117833161noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-14157382126842852.post-38210837103886751992008-03-30T21:25:00.000+00:002008-03-30T21:25:00.000+00:00Antes de 2005, quem geria os intereses e as sinecu...Antes de 2005, quem geria os intereses e as sinecuras era o...PSD...ao qual o A.Borges pertencia já...<BR/>Bonito, não?<BR/>Qal a moralidadae ?<BR/>Vocês não têm espelhos ?<BR/>PS, PSD, são todos iguais:infelizmente, medíocres intelectualmente, culturalmente e moralmente.<BR/><BR/>Uma absoluta descrente e vítima desses medíocres todosAnonymousnoreply@blogger.com