tag:blogger.com,1999:blog-14157382126842852.post5577133793391664664..comments2024-03-07T12:07:55.600+00:00Comments on Geração de 60: Gracias al Ejército mio...Sofia Galvãohttp://www.blogger.com/profile/15699338974316145917noreply@blogger.comBlogger10125tag:blogger.com,1999:blog-14157382126842852.post-26487679557420691422008-07-16T09:59:00.000+00:002008-07-16T09:59:00.000+00:00E o que gostei de os ouvir!E o que gostei de os ouvir!Inez Dentinhohttps://www.blogger.com/profile/00167801555429518446noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-14157382126842852.post-66201095601325970552008-07-10T22:13:00.000+00:002008-07-10T22:13:00.000+00:00Gonçalo, estamos conversados. Etimologicamente con...Gonçalo, estamos conversados. Etimologicamente conversados: ou seja, fizemos juntos um caminho de palavras e de experiências da fé. Acabámos a olhar para o mesmo ilimitado oceano, para as mesmas remotas estrelas. Vemos o mesmo e vemos cada um outra coisa. Valeu a pena, é a isto que eu chamo "cum versare",Manuel S. Fonsecahttps://www.blogger.com/profile/02489862295317335167noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-14157382126842852.post-64055537193940322562008-07-10T08:50:00.000+00:002008-07-10T08:50:00.000+00:00Manuel, eu não sei responder objectiva e suficient...Manuel, eu não sei responder objectiva e suficientemente a nenhuma das perguntas, o que não quer dizer que não lhes tente dar resposta - subjectiva e limitada. Não sei sequer se alguma vez fomos nada, ou se algum dia conseguiremos a ser. Talvez que a nossa existência se jogue entre o nada e o ser, sendo dessa misteriosa sustentação que as "narrativas literárias" nos vão permitindo dar conta. <BR/>Julgo, aliás, que concordamos na afirmação da prevalência do mistério, isto é, de que o nosso falar de Deus não deve nunca pretender substituir o Seu falar imenso, inabarcável. Era este o meu ponto, do qual, porém, nos afastámos. Não creio que a omnipotência de Deus seja imóvel. Acredito, por experiência de fé, que Ele se faz presente e nos ajuda. Nunca, porém, em detrimento da nossa liberdade, da nossa possibilidade de sermos a partir de nós - inclusivamente negando-nos; inclusivamente negando-O. <BR/>Este é, hoje e sempre, um dos grandes problemas que nos é dado para pensarmos - para vivermos: como é possível conciliar a intervenção gratuita de um Deus omnipotente com a liberdade humana? E é bom lembrar, neste sentido de aprofundamento da compreensão do mistério, as palavras do actual Papa escritas por ocasião desta última quaresma, lembrando que o amor de Deus não é apenas amor "agápico", isto é, amor de si mesmo, absoluto, desligado, mas, também, amor "erótico", isto é, amor do outro, amor desprotegido e sofredor. <BR/>O meu esforço, no entanto, não é, não será nunca, o da sua conversão, mas o da minha - a partir da qual, quem sabe, a sua possa também acontecer.Gonçalo Pistacchini Moitahttps://www.blogger.com/profile/03988918415932911840noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-14157382126842852.post-1427079815971264672008-07-09T20:54:00.000+00:002008-07-09T20:54:00.000+00:00Caro Gonçalo, não sei (eu, mas talvez haja quem sa...Caro Gonçalo, não sei (eu, mas talvez haja quem saiba) responder a pelo menos uma das suas perguntas. Não sei porque é que há parte de fora do aquário. Ou melhor, não sei como é que se dá resposta cosmogónica a um problema da nossa humana linguagem, que é o de passarmos do Nada ao Ser. O que não significa que aceite (mas já aceitei) preencher esse mistério com uma das "narrativas teológicas" à nossa disposição. Hoje, prefiro o turvo mistério, sem apelo nem agravo. Logo eu que, em tudo o resto, prefiro o melodrama à tragédia.Manuel S. Fonsecahttps://www.blogger.com/profile/02489862295317335167noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-14157382126842852.post-37523917180539326872008-07-09T08:47:00.000+00:002008-07-09T08:47:00.000+00:00Pois é Manuel... Mas porque construímos nós tal aq...Pois é Manuel... Mas porque construímos nós tal aquário? E de onde vem a ágiua que o encheu? E para onde irá ela, se o partirmos? E como construímos nós, que estamos dentro do aquário, a sua parte de fora? E como é que há parte de fora? <BR/>Narrativas literárias - estou de acordo. Mas ditas com voz que nos foi dada; a nós, que antes disso somos nada!Gonçalo Pistacchini Moitahttps://www.blogger.com/profile/03988918415932911840noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-14157382126842852.post-70649944706379800552008-07-09T00:10:00.000+00:002008-07-09T00:10:00.000+00:00Separa-me deste três comentários (inteligentes e d...Separa-me deste três comentários (inteligentes e de inspiração teológica) o ponto de partida. Eu não creio (e estou no domínio da crença) que tenhamos sido criados à imagem e semelhança de Deus. Tenho, por outro lado, a certeza (e aqui já não estou no domínio da crença) de que os Deuses concretos a que a fé da humanidade se dirige (Jesus, Buda, Allah, como antes Zeus ou a bela Vénus) foram, eles sim, criados pelos homens à sua imagem e semelhança. O deus dos cristãos, como o deus do islão, são narrativas literárias . Belíssimas, cruéis, inspiradoras, opressoras. Aos deuses dessas narrativas podemos atribuir-lhes qualidades de omnipotência e omnisciência, mas na verdade, por mais não serem do que projecções poéticas (nos melhores casos, já que às vezes passam a fundamentalistas projecções histéricas), eles não são mais do que a letra imóvel e muda a que me referi no meu post. Não os podemos culpar dos males do mundo, nem da justiça que, por vezes, neste mundo também ocorre. Eles não são mais omnipotentes e omniscientes do que Aquiles na Ilíada ou o Gama nos Lusíadas. Fora do aquário dessas narrativas em que o louvamos, Deus é impotente e tudo ignora.Manuel S. Fonsecahttps://www.blogger.com/profile/02489862295317335167noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-14157382126842852.post-3793502937240755092008-07-08T18:58:00.000+00:002008-07-08T18:58:00.000+00:00Querido Manel,Não vejo em Deus a obrigação de uma ...Querido Manel,<BR/>Não vejo em Deus a obrigação de uma súmula aplicada dos Direitos Humanos; um eficaz mediador entre facções políticas e militares distintas; um sistema de Segurança Social eficiente; um Serviço Nacional de Saúde que torne os beneficiários imunes a qualquer bactéria, sofrimento ou morte violenta; ou como o Patriarca de uma Família geradora de bons sentimentos.<BR/>Isto é, não vejo em Deus uma entidade obrigada a dar-nos a garantia da Felicidade sob pena de não merecer existir.<BR/>Para mim, nos melhores dias, Deus é o Caminho, a Verdade e a Vida. Fez-me livre de O procurar apesar do Mistério; ou de preferir encontrar a resposta numa realidade que não é completa porque tem os dias contados e porque se deixa ver apenas com ilusão óptica.<BR/>«A Dios primeiro» - não porque tenha conduzido exemplarmente a operação do Exército colombiano. Mas porque, para Ingrid, terá sido esta procura do caminho, da verdade e da vida que a ajudou a não perder a Fé, a Esperança e a Caridade durante os últimos seis anos.<BR/>Uma procura que «almejaria» ter com aquela intensidade.Inez Dentinhohttps://www.blogger.com/profile/00167801555429518446noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-14157382126842852.post-87335667223662474072008-07-06T23:10:00.000+00:002008-07-06T23:10:00.000+00:00Agradeço os comentários do Gonçalo e do João. Por ...Agradeço os comentários do Gonçalo e do João. Por razões que o Gonçalo compreenderá melhor, só amanhã responderei coma dignidade que os comentários merecem - foi excelente o jantar do blog, de uma convivialidade e amizade exemplares e amanhã é uma daquelas 2ªs feiras em que começarei cedo "a ganhar o pão com o suor do meu rosto".Manuel S. Fonsecahttps://www.blogger.com/profile/02489862295317335167noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-14157382126842852.post-81320249040128338562008-07-06T21:08:00.000+00:002008-07-06T21:08:00.000+00:00Não sendo muito entendido nestas coisas, creio que...Não sendo muito entendido nestas coisas, creio que Jesus Cristo é o Senhor da História. Misteriosamente, Deus mete-se nas nossas vidas, no Mundo... também é de "carne e osso" - tal como nós - que somos feitos à sua imagem e semelhança.<BR/>Essa "omnipotência imóvel" de que fala talvez seja um sintoma de desespero, ou a tentação de encontrar em nós o que se explica Além. <BR/>Do Evangelho de hoje: "Jesus exclamou: «Eu Te bendigo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas verdades aos sábios e inteligentes e as revelaste aos pequeninos.»"<BR/>É verdade que muitas vezes andamos longe e sós...<BR/>João WemansAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-14157382126842852.post-11307359332144131642008-07-06T18:03:00.000+00:002008-07-06T18:03:00.000+00:00Meu caro ManuelConcordando, segundo creio, com o s...Meu caro Manuel<BR/>Concordando, segundo creio, com o seu post e com o da Inês, diria apenas duas coisas, acabando com uma pergunta. <BR/>A primeira é que talvez possamos dizer que são os nossos melhores poetas que criam Deus e que é Deus que cria os nossos melhores poetas. <BR/>A segunda é que o esforço propriamente teológico se segue sempre à poesia, como bem atesta este seu post. <BR/>E é neste sentido que vai a minha pergunta: o que entende por omnipotência imóvel?Gonçalo Pistacchini Moitahttps://www.blogger.com/profile/03988918415932911840noreply@blogger.com