tag:blogger.com,1999:blog-14157382126842852.post4919886857526978368..comments2024-03-07T12:07:55.600+00:00Comments on Geração de 60: As Ideologias, a Questão Nacional, os Partidos Políticos e Portugal (II)Sofia Galvãohttp://www.blogger.com/profile/15699338974316145917noreply@blogger.comBlogger5125tag:blogger.com,1999:blog-14157382126842852.post-6097654892834403702008-02-01T00:38:00.000+00:002008-02-01T00:38:00.000+00:00Já agora, em jeito de adenda ao meu comentário aci...Já agora, em jeito de adenda ao meu comentário acima, só gostaria de referir que não sou nenhum académico ou investigador destas matérias, mas um simples e discente cidadão português e hóspede deste século (e, já agora, também "da geração de 60")estudioso das mesmas.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-14157382126842852.post-76955535533886789052008-02-01T00:25:00.000+00:002008-02-01T00:25:00.000+00:00Caríssimo Gonçalo Moita, De facto concordo inteira...Caríssimo Gonçalo Moita,<BR/><BR/><BR/> De facto concordo inteiramente consigo, as nossas discordâncias são mais aparentes do que reais, até porque este interessante tema é sem dúvida muito complexo e abordável sob diferentes ângulos e focos de luz (que inevitavelmente geram sombra nas zonas não iluminadas pelo foco) posicionais de análise.<BR/><BR/> <BR/> Cumprimentos e votos de boa continuação,<BR/> C. Catroga InezAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-14157382126842852.post-39484498263000745622008-01-31T17:57:00.000+00:002008-01-31T17:57:00.000+00:00Por inexperiência (para não dizer pior) o comentár...Por inexperiência (para não dizer pior) o comentário acima ficou anónimo. Para o bem e para o mal, aqui fica o reconhecimento da sua legítima paternidade.Gonçalo Pistacchini Moitahttps://www.blogger.com/profile/03988918415932911840noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-14157382126842852.post-77467420862357923852008-01-31T17:50:00.000+00:002008-01-31T17:50:00.000+00:00Meu caro Carlos Inez:Quero começar por agradecer-l...Meu caro Carlos Inez:<BR/>Quero começar por agradecer-lhe as leituras e os comentários. Estes assuntos, que não evidentes nem fáceis, obrigam a alguma reflexão, na qual a ajuda sincera, seja ela concordante ou discordante, é a única que pode ajudar. É para isso que (aqui) escrevo.<BR/>Quanto às nossas discordâncias relativamente a este post, talvez não sejam assim tão grandes. Em primeiro lugar, de modo nenhum pretendi propor o socialismo (e muito menos o socialismo marxista e leninista) como ideologia apropriada para motivar a acção social e política nos nossos dias.<BR/>Em segundo lugar, relativamente à figura de Lenine, e ainda que não partilhe o entusiasmo da sua apreciação, concordo inteiramente com o que quer dizer. Para que não fiquem quaisquer dúvidas, penso que a acção política de Lenine (e já agora a de Estaline e a de Rosa Louxembourg) levou o pior do maquiavelismo a um ponto certamente inimaginável por Maquiavel.<BR/>Quanto ao essencial do meu post, por último, também não sei se estamos em desacordo, por me parecer que talvez não estejamos a falar do mesmo. O que aqui pretendi mostrar, depois de, no meu primeiro post, ter afirmado a importância das ideologias enquanto pólos motivadores da acção social e política, foi que nessa sua acção elas têm necessariamente que relacionar-se (isto é, são-lhes relativas) com as comunidades nacionais, as quais surgem como o outro pólo motivador dessa mesma acção social política. Afirmei claramente, portanto, que estes dois pólos são e permacem (mesmo quando historicamente tentam que eles não o sejam) irredutíveis entre si.<BR/>É preciso distinguir, porém, nação, identidade nacional e nacionalismo. Uma nação (simplificando, pelas razões que apontei no post) é o princípio subjectivo de uma comunidade que quer afirmar-se politicamente. A identidade nacional é a realização dessa vontade subjectiva comum, objectivada numa história, numa língua, numa tradição e num território (a ordem, que é a mesma que usei no post, não sendo definitiva, não é arbitrária). Nacionalismo, por último, é a doutrina ideológica que pretende afirmar a nação como valor supremo na ordem temporal.<BR/>Assim, não parece que possa imputar-se-me a sua crítica segundo a qual eu teria tentado compaginar o socialismo com o nacionalismo. Lenine, talvez. Estaline, certamente. Não eu!<BR/>Ao contrário, o que afirmei é que todas as ideologias (nelas incluídas o socialismo e o nacionalismo) têm necessariamente de articular-se com as comunidades nacionais no jogo da representação política das sociedades humanas concretas, sendo que, se nesse jogo as suas naturezas se mostram dinâmicas (pelo que evoluem e se transformam), elas são - e permanecem - irredutíveis entre si. Foi o que tentei mostrar a partir do exemplo da "questão nacional".<BR/>Agradeço-lhe, uma vez mais, os comentários, estando certo de que continuaremos a conversar.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-14157382126842852.post-64661080201448335642008-01-31T12:51:00.000+00:002008-01-31T12:51:00.000+00:00Contrariamente ao post anterior, neste já discordo...Contrariamente ao post anterior, neste já discordo de muitos aspectos: o marxismo, hoje, é uma ideologia que fornece uma chave de leitura da(s) Sociedade(s) perfeitamente enferrujada, obsoleta e envenenada (como o são todas as ideologias que pretendem construir Paraísos e Utopias aqui neste mundo: resultam sempre, na prática, em infernos).<BR/> Por outro lado penso que é dificilmente compaginável, pelo seu corpus doutrinal internacionalista, com qualquer doutrina ou ideologia nacionalista ou de cariz patriotico. <BR/><BR/> Aliás, alguns ideológos do marxismo, caso paradigmático do camarada Lenine, pode ser apontado, por qualquer observador isento, informado, e não doutrinado fanaticamente à esquerda ou à direita, como um dos maiores TRAIDORES, - e para com o seu próprio povo - que a humanidade já produziu, pois não hesitou em aliar-se ao inimigo alemão no final da Ia Grande Guerra, fazendo-se introduzir, tal não era a sua ambição e "canalhice" pessoal, pelo Estado Maior Alemão num comboio especial para o efeito, na Rússia, com o fito de ir desestabilizar internamente o inimigo russo.<BR/> E não se pode invocar qualquer desculpa de "aliança" ideológica, pois a guerra não era contra o regime Czarista Russo, mas uma guerra de conquista territorial e de recursos, pouco importando que estivesse no poder o regime russo A ou B. Foi portanto uma traição pura e dura, conveninetemente apagada (ainda hoje) das biografias oficiais ao povo russo.<BR/><BR/> Os factos falam por si.<BR/><BR/> Com os melhores cumprimentos,<BR/> Carlos C. InezAnonymousnoreply@blogger.com