tag:blogger.com,1999:blog-14157382126842852.post3032423003782705220..comments2024-03-07T12:07:55.600+00:00Comments on Geração de 60: Foi Deus que deu esta voz aos irlandesesSofia Galvãohttp://www.blogger.com/profile/15699338974316145917noreply@blogger.comBlogger5125tag:blogger.com,1999:blog-14157382126842852.post-65800619930332424482008-06-19T12:31:00.000+00:002008-06-19T12:31:00.000+00:00No pós-guerra, os planeadores do Plano Marshall, q...No pós-guerra, os planeadores do Plano Marshall, que procuraram persuadir os europeus das virtudes do comércio livre, da colaboração internacional e da integração dos Estados tiveram um sucesso limitado, porque na Europa a maioria dos políticos não estava ainda pronta para pensar em grandes projectos de integração económica internacional, para eles, planeamento significava um maior papel do Estado em questões sociais e económicas, foi a época das nacionalizações e do Estado-providência. <BR/>Mas o genial Jean Monnet, que trabalhou nos Estados Unidos durante alguns anos, onde adquiriu experiência de colaboração entre Estados, incomum à época na Europa, dedicou-se, no pós-guerra, no planeamento de uma cooperação económica na Europa, e o seu primeiro Plano, apresentado a De Gaulle, foi alargado e adaptado aos termos do Plano Marshall. O seu sucesso, foi também fruto, de uma cultura política que favorecia a tomada de decisões de forma autoritária, quais referendos… <BR/>Com o socialista Jacques Delors, a comunidade europeia burocratizou-se, mais leis comuns, mais políticas comuns, passaram a principal ocupação, a Europa cresceu, e quanto mais cresceu mais difícil se tornou administrá-la, o Tratado de Lisboa, que demorou anos é exemplo. <BR/>Brian Cowen, primeiro-ministro irlandês e líder da campanha do “sim”, reconheceu não ter lido o tratado na totalidade, e Charlie McCreevy, comissário europeu irlandês veio dizer que “ninguém são de espírito” o faria. Segundo as sondagens, a razão mais invocada pelos eleitores do “não” foi “não saberem no que estavam a votar”.<BR/>Se a Europa se concentrar nos mercados livres, na democracia e paz, e deixar querer aprovar cada vez mais regras que todos os estados devem aplicar, mesmo quando discordam deles, talvez não se falasse de impasse…<BR/>Inês o seu texto foi dos melhores que li sobre esta questão, obrigado.Madalena Lellohttps://www.blogger.com/profile/13118034594352923918noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-14157382126842852.post-6538478663615649892008-06-18T14:59:00.000+00:002008-06-18T14:59:00.000+00:00Ainda a propósito do post do Miguel, e citando Ack...Ainda a propósito do post do Miguel, e citando Ackerman/Fishkin, o ponto mais importante parece-me ser que «(...)traditional referendums offer only a crude populist response to the democracy deficit».<BR/>Com a agravante de que, hoje mais do que no passado, os referendos tornaram-se alvos vulneráveis a toda a sorte de pequenas e grandes disputas políticas, sem que releve minimamente a conexão (ou sequer, a proximidade) que aquelas possam ter - ou não - com a matéria referendada. <BR/>No fundo, e por referência a esse apelo primário do SIM ou NÃO (A FAVOR ou CONTRA), os referendos converteram-se em terreno fértil para o 'vale tudo'!Sofia Galvãohttps://www.blogger.com/profile/15699338974316145917noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-14157382126842852.post-84613555881083724592008-06-18T09:58:00.000+00:002008-06-18T09:58:00.000+00:00Caro Pedro, estamos de acordo. Digo no post que a ...Caro Pedro, estamos de acordo. Digo no post que a construção europeia não pode ser feita a par de uma democracia directa. O que não significa que o rumo europeu de cada País não seja discutido previamente em casa - antes das Legislativas e antes da assinatura dos Tratados Internacionais - e isso não acontece.<BR/>O voto irlandês tem a virtude de tentar reconduzir os homens de Bruxelas à condição de servos dos servos.Inez Dentinhohttps://www.blogger.com/profile/00167801555429518446noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-14157382126842852.post-7396554729955931322008-06-17T21:35:00.000+00:002008-06-17T21:35:00.000+00:00Se foi Deus, fez mal. Para citar o artigo que o Mi...Se foi Deus, fez mal. Para citar o artigo que o Miguel «posta» mais acima: um referendo é um instrumento «unworthy of a modern democracy». Não o digo agora, depois de conhecido o resultado na Irlanda. Disse-o e escrevi-o antes quando, também em Portugal, muitos atacaram o PM pela sua (do meu ponto de vista certíssima) decisão de evitar uma consulta popular. Ao contrário do que é moda afirmar-se, o recurso a referendos não é uma prova de mais «democraticidade». É, isso sim, uma prova de tibieza de quem tem toda a legitimidade democrática para decidir mas se furta a dizer o óbvio: a qualidade da democracia não se mede pelo seu grau de «directismo».Pedro Nortonhttps://www.blogger.com/profile/02887216222517601408noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-14157382126842852.post-34479692084298345502008-06-17T17:45:00.000+00:002008-06-17T17:45:00.000+00:00Faço minhas as palavras da Inez, partilhando a s...Faço minhas as palavras da Inez, partilhando a satisfação que me deu o voto da Irlanda - haja<BR/>agora a coragem de evoluir no sentido de uma governação mais próxima dos Povos - por enquanto<BR/>um desejo utópico...<BR/><BR/>João WemansAnonymousnoreply@blogger.com